quinta-feira, 14 de março de 2013

OS CONTISTAS DA ESCOLA III



Romance político


                _ Viva o Sr, Calebe!

               _ Viva! – diziam todos os cidadãos com o novo presidente de seu país, Brasil.

                Era, um período de muitas festas, pelo menos para alguns que se contentavam com o mais novo “pai” da nação.

Sr. Calebe era um homem muito respeitado, e agora, não apenas respeitado, mas também cobiçado pelos olhares femininos.

Um homem espontâneo, bonito e o principal para elas, rico! Era um baile dos milhares que já tinha presenciado bem normal para uma vida política. As mulheres eram sempre as mesmas, digo, as mesmas características, os mesmos conteúdos. Sr. Calebe pouco se interessava, eram goles dali, goles daqui...mas nada de “aventuras românticas”.

Sentado à mesa, em volta a assuntos extremamente financeiros, Sr. Calebe desvia o olhar e a atenção por um instante, surpreendentemente, para um homem considerado muito sério!

Milleide, ela era o motivo da distração do Excelentíssimo Presidente. Uma mulher fina, de cabelos longos e muito bonita! O que encantava os homens não era apenas a sua beleza, mas sua inteligência e a famosa imagem de uma mulher de negócios. Apesar de independente e profissional, seu coração pertencia a Tales, também do meio político.

Tales trabalhava com Calebe durante seu mandato, eram apenas colegas, nada muito íntimo, digamos assim, uma amizade profissional.

Mas o que não tinha na da de profissional nisso eram os olhares do Sr. Calebe para a senhorita Milleide! Milleide percebe que está sendo observada pelo presidente e, como uma mulher de personalidade forte  e que aparenta uma imagem séria, finge não ter percebido, mas fica balançada!

Tales, em pleno baile, recebe uma ligação de emergência e pede desculpas à companheira por ter que deixá-la sozinha.

_ Meu amor, mil desculpas!Tenho que ir infelizmente, mas fique!Não quero que perca um baile desses por minha culpa, mando meu motorista vir lhe buscar.

_Tales, não tem que se preocupar. É apenas um imprevisto, acontece. Vá tranquilo, meu bem... ficarei bem!-disse ela com voz doce e radiante..

Sr. Calebe, o presidente, percebe quando Milleide se encontra sozinha, e não perde a chance de chamá-la para dançar. Ela “tímida”, aceita. A dança é marcada por olhares de desejos e também por muita resistência!

Enquanto isso, Tales procura as chaves do carro na bolsa, já no estacionamento, mas percebe que esqueceu as chaves do carro na bolsa de Milleide e volta para buscá-las.

Sr. Calebe e senhorita Milleide dançam extremamente ligados um ao outro, como um casal de adolescentes apaixonados, e como qualquer casal, eles se beijam, aos olhares da “politicagem” da festa, dos jornalistas e ao olhar mai amargo, duro e frio que se podia ver. Era o olhar de tales, que trazia nas mãos uma flor para a amada!

Os lábios se perdem, perdem com Milleide o sentido de todas as palavras também, toda sua moralidade diante da sociedade.

Tales, friamente sai do salão em direção ao carro e a mulher, desesperada, corre atrás dele para lhe entregar as chaves, e tenta lhe explicar o inacreditável acontecido.

Ele pega as chaves, entra no carro e a mulher, percebendo que está sendo ignorada pelo amado, se joga na frente do carro do marido! Ou melhor, do viúvo.


Raniele A. Barbosa – 2° ano do Ensino Médio – professora: Nara

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