sábado, 1 de outubro de 2011

CAMPANHA CONTRA O TABAGISMO

Campanha contra o cigarro chega em sua segunda edição em 2011. Sucesso de participação entre os alunos do vespertino, a campanha contra o tabagismo de 2010 contou com a participação de toda a escola.

Após debates, leituras, pesquisas, entrevistas e tabulação de dados feitas pelos próprios alunos, foram criados panfletos, cartazes e propagandas contra o cigarro.
O material foi avaliado e selecionado pela professora Nélida e os 10 melhores concorreram anonimamente ao título de melhor propaganda.
A edição 2010 teve como vencedora a aluna Patrícia Novaes Augusto como o trabalho: Cigarro, um golpe contra a vida.



Nesta segunda edição a campanha deve ganhar o reforço dos alunos do matutino e noturno. A briga por boas ideias anda acirrada. Em breve vamos conferir quem leva o título de aluno consciente mais criativo de 2011.










AULAS PRÁTICAS

E.E. Olímpia de Brito prova que Ciência pode se aprender brincando.

Contando com dois laboratórios para enriquecer as aulas de Química, Física, Biologia e Ciências, nossa escola tem despertado cada vez mais o interesse pelo saber científico.
Os alunos aprendem brincando e depois podem consolidar seu aprendizado através das aulas na sala de informática.









UM RETRATO DO MUNDO QUE ASSISTO


Um retrato do mundo que assisto

Será que eu ando mesmo tendo devaneios ou mundo tem ficado mais vazio a cada dia? Vejo tanta coisa sem sentido acontecendo...

Eu não enxergo mais a gentileza a vazar pelos poros, o carinho a derramar pelos olhos e o amor a conduzir destinos.

Vejo sim, pessoas desistindo de si mesmas e outras se matando aos poucos por uma viagem ou por não entenderem quem são e aonde querem chegar. Vejo outras que não querem chegar a lugar algum e aquelas que querem ir a todos os lugares sem fazer um esforço sequer. E se não conseguem, culpam os outros por suas derrotas e não assumem seus erros, suas falhas. Vejo aqueles que dividem suas responsabilidades ou as passam para frente como se os outros fossem obrigados a assumi-las.

Vejo as coisas ficando mais fáceis de se alcançar e por isso deixando de ter valor! Eu vejo que o conhecimento, a sabedoria, o aprendizado e até mesmo os ensinamentos estão virando enfeites fúteis e sem reconhecimento. Vejo a troca de valores onde o que sabe é ridicularizado e o charmoso é quem fala errado e age como idiota.

Aliás, vejo uma infância atropelada e relações familiares inexplicáveis, incompreendidas ou chamadas de inexplicáveis.

Vejo as crianças crescerem confusas pelo número incontável de tecnologias, informações e nenhuma preparação para entender como elas podem ser usadas a favor da vida. Uma adulticidade forçada e uma propaganda enganosa de que é preciso compreender o que ainda não chegou a hora de ser compreendido, de aproveitar o que ainda nem foi ganho, de ceder o que ainda nem se sabe usar. Eu vejo adolescentes explorando seu corpo como se ele fosse moeda de troca ou cartão de apresentação ou a única coisa interessante sobre eles a mostrar. E por isso os vejo se entregando a quem estão conhecendo como se fosse possível resgatar seu corpo intacto, sua alma limpa e sua dignidade inalterada depois que já não o quiserem mais. Vejo esses mesmos adolescentes aprendendo que existem amigos que embriagam e divertem muito mais do que as pessoas que estão ao seu lado. Vejo fumaças que preenche o vazio da solidão das almas juvenis.

Eu vejo uma inocência corrompida e uma juventude perdida a troco de absolutamente nada! Vejo falta de limites, permissividade e apatia ao extremo em todos os lugares. Vejo falta de perspectiva, nenhum desejo, vejo a morte lenta dos sonhos...

E eu daqui, da pequenez de um ser sedento pela vida, por aprender e ensinar, por dividir ou multiplicar, assisto a tudo isso sem poder compreender como as pessoas podem acreditar que tudo isso HOJE é moderno e é normal.

Profª. Nélida Delamoriae